Da última vez que fiz uma análise à minha vida estava a pensar fazer um mestrado, tudo corria lindamente... E agora, não corre lindamente, mas vai correndo bem.
Dividir o tempo entre, aulas de alemão (não consegui acabar a licenciatura), seminários de mestrado (aprendi que não sou uma pessoa que desista fácilmente e que não vai abaixo por qualquer coisa), o trabalho de fim-de-semana na Zara (sim, é triste de todas as propostas e empregos que podia ter, fiquei com o que menos glamour e remuneração tem... Adeus Porto Palácio, adeus externato, adeus Caetano Bus, por agora). E depois a vida de pessoa, que embora sendo pouca ainda vai dando para estar com alguns amigos, sentir muito a falta de outros que estou longe longe ou que mesmo pertinho fazem as saudades apertar.
Não pensem que me queixo (ok, por vezes vem uma fraqueza momentanea e eu começo a dizer porque raio me meti nisto tudo ao mesmo tempo). Fui eu que escolhi estar assim cheia de trabalho até à ponta dos cabelos (ora lê romances com imensas páginas para Literatura Norte-Americana, ora lê peças de teatro para Literatura Inglesa, ora lê poéticas para Crítica Literária, ora lê textos para Estudos Feministas, ora prepara textos para História do Género ou tenta não fulminar a professora de alemão com os olhos)... No meio disto tudo já são horas e horas perdidas de sono para tentar fazer tudo, é ler enquanto se janta... É lista de coisas a fazer que nunca mais acaba...
É não ver TV ou filmes há mais de um mês e meio... É estar por vezes tão cansada que parece que nunca mais acaba...
E no fundo, estou feliz por isso. Sinto que estou no sítio certo. Sinto que não poderia estar a fazer mais nada que não isto...
Que me desculpem os meus amigos se ultimamente tenho estado um bocadinho ausente, distante, chata e a cair de sono...
Isto de se tentar conciliar tudo não é nada fácil... Mas quem disse que era?
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