Eu não sou grande fã de cozinhar. Quer dizer, quando tenho vontade, quando me apetece algo especifico, ou se forem sobremesas (adoro cozinhar sobremesas). Qualquer outra coisa, fujo a sete pés.
Portanto, quando surgiu a Bimby, toda a gente me dizia: tens de comprar uma. Sorte a minha é que estava rodeada de pessoas que gostam de cozinhar sem auxilio de máquinas e a conversa da Bimby morreu.
Até ao ano passado.
Tive uma colega de trabalho, que adoro e que é uma amiga muito divertida (aquela que entende o meu humor negro) e que está sempre lá para o seu amigo, comprou uma. E foi meses, meses a falar sobre a Bimby e como a Bimby é maravilhosa e como a Bimby muda a vida de uma pessoa, quer se goste de cozinhar, quer não. Que para quem tem miúdos a Bimby é um máximo (não os tenho, mas consigo entender a vantagem da máquina). Foram meses e meses disto. Até que chegou ao ponto de nos questionarmos se ela gostava mais da Bimby do que do marido.
A conversa da Bimby, das receitas que fazia e de como a máquina era maravilhosa foi diminuindo, mas ficou sempre como ruído de fundo.
Até que houve outra reviravolta. Ela começou a vender a dita Bimby. E se a conversa de como aquilo era bom, era má, imaginem o que veio a seguir. Vocês têm de marcar demonstrações. Felizmente esta conversa durou uma semana, uma vez que ninguém queria demonstrações.
Depois disso, queixas das pessoas por ser cara, quantas vendeu e que devíamos ser vendedoras...
Portanto, ela consegue ficar obcecada com uma coisa e não mudar o tema durante muito tempo, isso já percebemos.
O que ainda não percebi é o fascínio com a máquina. Ok, ajuda a fazer refeições, é rápido, para quem não gosta de cozinhar é um must have.
Mas continuo sem perceber o apelo da coisa e o facto das pessoas ficarem obcecadas com a máquina.
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