Thursday, August 29, 2013

Casinha Boutique Café

Wednesday, August 21, 2013

Despedida

A minha avó faleceu ontem. Foi rápido e como ela quis, sem sofrer.
Tinha 92 anos. Enterrou 3 maridos, sobreviveu mais 14 anos que o último, teve filhos, netos e bisnetos.
Morreu em paz e feliz.



Monday, August 19, 2013

Taste you

Saturday, August 17, 2013

Let's learn Italian, shall we?

Numa cruzada louca de aprender novas línguas, eis que surge o Italiano.
Ah Dante a quanto obrigas!

Filme da Noite

Friday, August 16, 2013

O que eu quero mesmo é férias...

Pode ser assim beira-mar, sem muito sol. Isso e vontade de ler que o livro esta pousado aqui ao lado e parece que não sai do mesmo sitio.

Thursday, August 8, 2013

Fifty Shades of...... Mr Darcy

Naughty, naughty Mr. Darcy!!!!

Portuguese edition.

 Jane Austen must be pulling some hair out!

Tuesday, August 6, 2013

Lack of imagination

Lack of imagination.... That's why I have been re-posting things that I have read on other places.
Lack of imagination or lack of time. Work is killing me. I love my job, but sometimes is so stressful.



Porn Sex vs Real Sex

Sunday, August 4, 2013

Livros e como começam

Segunda a Revista Bula estes são os 15 melhores ínicios de livros. No site estão em português do Brasil. Neste blogue e ao longo de algumas semanas estaram na sua lingua original.

"Call me Ishmael. Some years ago--never mind how long precisely --having little or no money in my purse, and nothing particular to interest me on shore, I thought I would sail about a little and see the watery part of the world. It is a way I have of driving off the spleen, and regulating the circulation. Whenever I find myself growing grim about the mouth; whenever it is a damp, drizzly November in my soul; whenever I find myself involuntarily pausing before coffin warehouses, and bringing up the rear of every funeral I meet; and especially whenever my hypos get such an upper hand of me, that it requires a strong moral principle to prevent me from deliberately stepping into the street, and methodically knocking people's hats off--then, I account it high time to get to sea as soon as I can.
This is my substitute for pistol and ball. With a philosophical flourish Cato throws himself upon his sword; I quietly take to the ship."

"Moby Dick", Herman Melville

Saturday, August 3, 2013

300

Podia ser sobre o filme, mas não!

É mesmo o número de posts que fiz ao longo destes longooooos anossss!

Damn! Parabéns blogue!

Friday, August 2, 2013

Oral sex

Este é um dos melhores textos que já li sobre o assunto.
Roubado daqui merece ser lido! Menino de Sua Mãe:

Os Cinco Sentidos: Esta Semana Prova-se (E Lambe-se, E Chupa-se)



Pensei falar esta semana sobre gastronomia mas decidi abordar um tema mais importante e bastante mais negligenciado: o sabor dos órgãos sexuais das pessoas.

Em termos fisiológicos, o pénis e a vagina são zonas mucosas nas quais são permanentemente produzidas secreções. Mesmo convenientemente lavados e limpos a anteriori, produzem-se secreções durante o acto sexual que os dotam de um sabor característico, que varia de pessoa para pessoa, e mesmo na própria pessoa ao longo do tempo, segundo flutuações do metabolismo e até da alimentação.

Tenho para mim como verdade que, da mesma maneira que gostamos ou não gostamos do sabor de algum alimento, é teoricamente possível não gostarmos do sabor dos órgãos sexuais de alguém, ou de ninguém, ou de alguém em determinadas alturas da vida.

Ora falando de sexo oral, o sabor obviamente que não é tudo - a motivação para o sexo oral pode ter múltiplas origens, e normalmente tem. Pode até ser em alguns casos uma alternativa à cópula, mas isso é tema para outra altura. Pensemos no sexo oral para já como parte integrante de um acto sexual mais alargado.

Pode fazer-se sexo oral apenas como forma de dar prazer ao outro - por razões altruístas ou de reciprocidade; pode ter-se genuíno prazer e tesão em ver ali da primeira fila o prazer do outro, ver a tesão do outro e saber que somos nós que o estamos a provocar; há até pessoas para quem o sexo oral ainda é uma coisa "diferente" do "normal" e que extraem disso especial prazer. Mas que papel joga o sabor em tudo isto?

Não sei se alguém faz sexo oral apenas pelo sabor (a modalidade "ah, apetecia-me tanto um duchése, mas não tenho... ó Luííís, anda cá um instante!"). Mas o certo é que o sabor pode ter uma influência - positiva ou negativa - no prazer que se retira de fazer um broche ou um minete a alguém.

Há quem goste de fazer sexo oral apesar do sabor, e há quem goste especialmente do sabor, e haverá certamente pessoas para quem o sabor seja irrelevante. E há pessoas que nos sabem ou souberam melhor que outras. Há pessoas cujo sabor conseguimos recordar de forma viva e nítida, que nos provocam a mesma intensidade de memórias gustativas (e olfactivas, o olfacto é parte tão integrante do sabor) que o nosso prato preferido ou um vinho memorável.

Perdoarão que fale mais daquilo que mais conheço: quando se gosta do sabor de uma mulher, do sabor da vulva de uma mulher, as suas nuances, a evoluçao do sabor à medida que a excitação aumenta e os fluidos se libertam, os cambiantes das diferentes zonas da vulva, do clitoris, da vagina, a textura, que com o odor faz tão parte da sensação de sabor como o paladar em si, a brutal alteração de sabor e consistência no momento do orgasmo, tudo isto faz do minete uma actividade das mais gratificantes. Se somarmos a isto a tesão que o minete dá a uma mulher que dele goste, se entendermos que pode haver tanta ou mais cumplicidade num minete do que noutra coisa qualquer, que é possível cumplicidade e entendimento num acto em que um não fala porque tem a boca ocupada, em que ninguém se olha nos olhos porque a posição não dá, mas ainda assim duas pessoas se entendem e constroem um minete juntas (não se faz um minete sozinho - quem já tentou fazer um a alguém que não estava sequer lá para o receber sabe perfeitamente do que estou a falar), o minete é uma coisa que dá tesão a quem o faz, que dá muita tesão a quem o faz.

Mas falávamos do sabor.
Como na comida, há gostos para tudo.
Há quem goste de pénis e de vaginas limpinhos e a cheirar a lavado.
Há quem goste do contrário (sim, "não tomes banho quando chegares a casa do trabalho, que eu quero fazer-te um minete" pode ser uma SMS erótica para algumas pessoas e em alguns contextos).
Há relatos de pessoas que evitam ou procuram certos alimentos para dar nuances de sabor especial aos fluidos vaginais ou ao esperma.

Mas, acima de tudo, há quem nunca fale disto.
Há pessoas que nunca disseram a ninguém "gosto do sabor do teu caralho na minha boca", "a tua cona sabe tão bem". Pessoas que nunca disseram "vai lavar-te num instante, que eu queria chupar-te mas tens um cheiro intenso que me perturba".

Há muita gente que não fala de sexo, que não diz o que quer, que não diz do que não gosta. Nao estou a advogar, longe disso, que se tenha de falar de sexo em termos técnicos, ou planear posições (o que também pode ser giro, mas é quando se está para aí virado), ou fazer exercícios especiais para melhorar certas vertentes do desempenho sexual (mais uma vez, se alguém achar isso giro e erótico, acho muito bem que o façam). Mas é simples ir dizendo do que se gosta, dizendo do que se não gosta. Não tem de ser "uma conversa", do género "Manel, temos de falar", é algo que pode ir acontecendo, e especialmente que pode ir acontecendo na cama (ou na mesa, ou nas escadas, em lugar da preferência ou conveniência das pessoas). É que "não, com os dentes não" não é só assim uma frase que se calhou a dizer. Pode bem ser parte do percurso no qual aprendemos as preferências do outro.

Mas falávamos de sabor.
O sabor é algo que não tem muito a ver com a técnica, mas que pode ser um problema em alguns casos.
E da mesma maneira que muita gente não fala sobre sexo, também não fala sobre o sabor. Acredito que haja quem prefira esquivar-se ao sexo oral do que assumir "não gosto do cheiro da tua cona, por isso não quero pôr lá a boca". E que, se calhar, com uma conversa, duas pessoas adultas, um banho e um frasco de gel, era coisa para se resolver e para abrir todo um novo horizonte de possibilidades.

Curiosamente há muita gente com grande relutância em falar do corpo e em falar do corpo do outro, a menos que seja em termos elogiosos. Criticar o corpo ainda é mal aceite por muita gente, especialmente porque o corpo é difícil de mudar. Frases como "não acho grande piada às tuas mamas", "o teu pénis é dos mais pequenos que já vi, e ainda por cima é tão fino que em certas posições mal o sinto", ou o simples "cheiras mal" são raras no diálogo da maior parte dos casais. Ao início, porque sentem que ainda não há intimidade ou confiança para dizer coisas destas (é um paradoxo que se ache que há intimidade para se foder "à canzana" (e até dizer "vou foder-te toda, à canzana, sua ganda maluca!"), mas não há intimidade para lhe dizer que tem o cu muito magro e os ossos da bacia dela nos magoam quando batem nos nossos). Depois do início, ja há confiança, mas há coisas que não se disseram e já não se dizem, para não se levar uma resposta do género "mas andas-me a chupar os mamilos há dois meses e agora é que te deu para achar que são pequenos??". Traumatiza-se gente por menos.

Mas falávamos de sabores, e os sabores acabam, como o corpo, por entrar nesta grande categoria dos temas não abordados. Quem gosta, fala, quem não gosta, cala em vez de debater ou de sugerir.

O que fazemos aqui é também serviço público.
Não sugiro que vão a correr falar do assunto, se têm alguma coisa a dizer. Depende muito do espírito do vosso parceiro. Se quiserem, mandem-o cá ler este post e debatam depois o assunto, assim como quem não quer a coisa. Digam-lhes que isto é um blog literário disfarçado de casa de alterne, que só cá vêm por causa da cultura (que é uma coisa roxa que nós cá temos), mas que de vez em quando saem estes posts sobre imundices, assim à traição. E que este foi um desses. "Anda cá ver o que estas pessoas escrevem na Internet, Fernando. Há com cada maluco..."

Alternativamente, fiquem a saber que já se vende por aí há muito tempo gel lubrificante comestível com sabor a coisas variadas, tipo morango, chocolate, e assim.

Mas isso, para quem gosta realmente de minetes ou de broches, e do sabor da cona ou do caralho de quem chupa, é como pegar num soufflé de trufas negras e atascá-lo de ketchup. Mas pronto, na cama, cada um sabe de si.

Thursday, August 1, 2013

To be a father...

Depoimento de Tom Stocky:

Today's the last day of my paternity leave, so I wanted to reflect a bit on the experience. When I tell people I'm on a 4-month leave, the initial response is typically surprise that my company offers such a generous benefit. Facebook's paternity leave policy is unusual, but I hope it becomes less so. It's good for gender equality in the workplace and it's good for families with fathers.

That's typically followed by surprise that I'm actually taking it -- why would I want to subject myself to that torture (from parents), why would I want to sit around and do nothing for 4 months (from non-parents), or why would I want to do what is surely a career-limiting move.

That last one was especially interesting to experience because in some ways people said to me what they didn't feel permitted to say to women. Would my project still be there when I got back? Wouldn't my ambitious coworkers use this as an opportunity (maliciously or not) to advance themselves at my expense? Wouldn't I be viewed as being less committed to my work, thus stunting my own advancement for the foreseeable future? I didn't know the answers to these questions, but I viewed this as an important enough experiment to find out.

The first days of paternity leave were harder than I thought. Caring for my daughter was physical work that required being constantly alert. I had thought her two naps each day would serve as breaks, but instead that time was mostly used for showering, feeding myself, washing bottles, cleaning up her high chair and toys, and doing tasks around the house that would be more difficult when she was awake.

Walks and car rides tended to be the real breaks. Those were the times when she was strapped into something and I wasn't really able to do anything else, which meant I could let my guard down a bit and give my mind some rest.

For the first few weeks, I missed my old job. The new one was more physically exhausting and less mentally stimulating. Each day was almost identical to the last: wake, change, feed, play, feed, change, nap, change, feed, play, feed, change, nap, change, feed, play, feed, sleep. The fact that my day was interlaced with palindromes didn't make it any more exciting.

A switch flipped sometime just after the 2nd month, when I could more easily imagine myself being happy doing this full time. Maybe it was because she was 2 months older and had learned new and cooler tricks or maybe it was because I was really starting to reap the benefits of my work. It was nice to have her like me so much, to come to me for comfort when she fell, to come and cuddle with me when she got sleepy, to run toward me screaming with excitement after I'd been away for awhile. I realized that's just because I spent so much time with her, but I didn't care, it felt really good. Maybe it was also because I got better at childcare. It feels nice to be good at something, and I got much better at the work I was doing at home.

Despite all that, though, there were daily nudges pushing me away from my home and back toward an office. Most of the parent groups were called "mommy groups" -- my favorite was MOMS (Mothers Offering Mothers Support) Club, which managed to work mom/mother into its name 3 times thanks to the acronym. The parenting websites and parent/child classes were mostly targeted to moms, too.

I didn't like being the only dad at the playground, getting cautiously eyed as moms pulled their kids a bit closer. It probably didn't help that I tried to lighten the mood the first time by saying, "Don't worry, I'm not going to nab your kid, I already got this one." I felt awkward at the mid-day baby music class, like I was impinging on an established mom circle, so I switched to the 5pm one that had more dads.

But honestly, I got used to most of that, and I understand that websites, classes, and organizations are targeting their primary demographic. If I remember correctly, something like 96% of full-time parents in the US are women.

What I never got used to was the double-standard for fathers when it comes to childcare. I experienced it predominantly in three forms: (1) low expectations for fathers, (2) negative perceptions of working mothers, and (3) negative perceptions of "non-working" fathers. (Side note, the term "working mothers" is bad because it implies at-home mothers aren't working, which is of course not true, but I don't know a better term to use.)

An example of #1 is the ridiculous praise I often get for changing a diaper or buying groceries with my daughter. To channel a more politely-wordedChris Rock, of course I take care of my kids, I'm supposed to, you low-expectation-having (yet well-intentioned-and-undoubtedly-nice) person. It also still gets under my skin when people call it "babysitting" or "daddy daycare."

#2 includes the back-handed compliments I received dozens of times over the past few months. "Your wife must work so hard. That's great that you're able to pick up the slack." Has someone ever said that to a woman?

#3 is really a variation on #2, though it usually came in the form of an assumption ("Does your wife have the day off today?") then a correction ("No, I take care of our daughter during the day.") that usually left the person at a loss for words. I remember one unusually direct comment from a women who told me, "It's too bad you can't earn as much as your wife so she can be the one to stay home." I don't mind the assumption about earning potential, but I do mind the one about my wife being the preferred at-home parent.

I read Lean In during my paternity leave and the book argues that we need to do more to support at-home spouses of working mothers. Speaking from my brief experience as an at-home dad, I couldn't agree more.

It's with mixed emotions that I go back to office work tomorrow. I love that job, so I'm excited to get back into it, and I'm curious to see if any elements of people's career concerns about my 4-month absence have played out at all. But I also know that I'm going to miss my daughter terribly, and I already feel guilty that I'm a bad parent for spending so much less time with her.

For now, though, I need to put that on hold, because gotta go, baby just woke up.


Podem ver aqui : Tom Stocky