Monday, March 31, 2014

"Momo", Michael Ende

“People never seemed to notice that, by saving time, they were losing something else. No one cared to admit that life was becoming ever poorer, bleaker and more monotonous. The ones who felt this most keenly were the children, because no one had time for them any more. But time is life itself, and life resides in the human heart. And the more people saved, the less they had.” 

Sunday, March 30, 2014

Ele há cenas

Há coisas que não consigo entender.
Há pessoas que não conseguem estar sozinhas e por isso, mal acabam uma relação, saltam para outra.
Isso para mim é estranho, mas cada um sabe como é estar sozinho consigo mesmo, se o consegue suportar ou não.
E depois existem situações que vão acontecendo à minha volta que me deixam sem saber muito bem o que pensar.
Eu sei que muitas pessoas traçam objectivos de vida: casar ter filhos, etc e tal. E acho muito bem. O que eu não consigo entender é quando isso não acontece naturalmente e as pessoas forçam.
É o medo de acabarem sozinhos? De serem uma desilusão para os outros? De se desiludirem consigo próprios? E que preço é que se paga por isso? Deixar a felicidade para trás?
Conheço vários casos de pessoas para quem a vida amorosa foi muito madrasta. Essas pessoas encontraram pessoas que as amam. E até aqui tudo bem. O problema está no facto de essas pessoas não terem um ar minimamente feliz. O problema está nas pessoas mudarem completamente a sua personalidade para encaixar na personalidade do outro. Claro que numa relação tem de haver cedências e ajustamentos de ambas as partes, mas quando uma pessoa se anula para dar espaço só à outra, isso não é saudável e torna as pessoas infelizes.
Mas me vez de ver as pessoas a darem um passo atrás e equacionar tudo isto, vejo as pessoas a pouparem dinheiro para um casamento, a irem a exposições de noivos, a pedirem orçamentos e tudo mais...
E pergunto-me estarão assim tão desesperados? Tem assim tanto medo de encontrar alguém que os faça ter de novo o brilho que se via anteriormente?
E dizem que estão apaixonados e que se amam. Uma das partes ama a outra. No meu entender, a outra parte ama a ideia do que é ter alguém sempre ali ao lado, ama o ideal de estabilidade, ama o facto de estar a cumprir os objectivos traçados. Mesmo que para isso se tenha de anular, gritar ao mundo que é feliz, quando os seus olhos dizem o contrário e rezar que bem lá no fundo, este sacrifício do "eu" valha bem a pena.

Friday, March 28, 2014

Já vou tarde.

Vou aprender italiano e inscrever-me no Krav Maga!

Thursday, March 27, 2014

What not to say...


Wednesday, March 26, 2014

Música #26

Tuesday, March 25, 2014

Livrarias são coisas do demónio!

Saí de casa para comprar um livro que tinha encomendado. Comprei o livro.
A caminho do metro passei por outra livraria. Tinha livros na montra. Livros a preços sedutores. Livros interessantes.
O que aconteceu?
Fui seduzida. Não resisti.
Inicialmente tinha pensado comprar só um... Cheguei a casa com 3 livros.

Livrarias são coisas do demónio. Tenho dito!

Monday, March 24, 2014

"Lord of the Flies", William Golding

“His voice rose under the black smoke before the burning wreckage of the island; and infected by that emotion, the other little boys began to shake and sob too. And in the middle of them, with filthy body, matted hair, and unwiped nose, Ralph wept for the end of innocence, the darkness of mans heart, and the fall through the air of the true, wise friend called Piggy.” 

Sunday, March 23, 2014

Bolo de gengibre e cerveja preta (Gingerbread)

Fiz esta receita e adorei. O gosto do picante do gengibre e da canela dão um gosto muito especial. I love it!

Ingredientes:
200ml cerveja preta (usei uma "mini" stout)
125g manteiga
225g golden syrup
165g açúcar mascavado (escuro)
3 colheres (chá) gengibre e canela moídos (metade de cada um)
1/4 colher (chá) cravinho moído
225g farinha
1 e 1/2 colher (chá) bicarbonato de sódio
225g sour cream (ou 200ml natas + 1 colher de chá de sumo limão)
2 ovos

Pré-aqueça o forno a 170ºC. Forre o fundo de um tabuleiro com papel vegetal e pincele com manteiga. Coloque o açúcar, a cerveja, o golden syrup, a manteiga e as especiarias num tacho em lume brando até todos os ingredientes estarem derretidos. Numa tigela grande, peneire a farinha e o bicarbonato de sódio. Retire a mistura de açúcar do lume e mexendo com uma vara de arames, verta sobre a farinha. Bata vigorosamente até obter uma mistura homogénea e sem grumos. Misture as natas com os ovos e bata ligeiramente. Adicione à mistura anterior e mexa. Deite a massa no tabuleiro e leve ao forno 45 minutos ou até estar cozido. Deixe arrefecer completamente antes de cortar em quadrados.

Friday, March 21, 2014

Hoje é....

.... noite de jantar de despedida! A minha melhor amiga vai trabalhar para fora do país.
Ora para festejar nada melhor que uma bela duma francesinha.

De comer e chorar por mais!


Thursday, March 20, 2014

Conversas #16

Ela: porque eu e ele temos muita química. Ele é que ainda não percebeu isso.
Eu: não se chama química. Talvez tesão, desejo... Mas não é química.

Wednesday, March 19, 2014

Dia do Pai

Feliz dia Pai!


Nós não festejamos, porque este dia é quando queremos.

Tuesday, March 18, 2014

O Primeiro Amor

Dizem que não há amor como o primeiro e para mim ainda bem.
O meu primeiro amor, como o de muita gente, não foi correspondido. Partiu um coração pequenino e foi terrível.
Sim, o meu foi assim. Só que com pormenores que anos depois entendi.
Pois bem, estava eu ainda no Jardim de Infância quando o vi. E ele era o miúdo mais giro de toda a turma. E tinha um nome super fofo. it was love at first site. Mas como não éramos da mesma sala, não houve muito convívio e ele foi ficando esquecido. até que chegamos ao primeiro ano e ele era da minha turma. E aí sim, things got serious. As miúdas não o largavam. Claro que nos intervalos as miúdas queriam estar com ele e algumas conseguiam.
Eu era o patinho feio. Inteligente, mas muito alta para a minha idade, demasiado desenvolvida e gordinha. Ou seja, só me conseguia aproximar dele através de amigas.
E já nessa altura ele tinha consciência do poder que tinha e ia jogando com isso.. Comigo era ajuda para fazer os trabalhos de casa. E eu ajudava. (Era nova e estúpida).
Fomos para o 5º ano e continuei na turma dele. Mas algo mudou. A escola era maior, existiam rapazes mais velhos, mais giros e outros até que se tinham desenvolvido mais que ele e eram muito mais atraentes. E o amor, pelo meu primeiro amor, acabou.
Mas antes disso, e como já disse eu era a ajuda com os trabalhos de casa. Mas isto só na escola e longe dos olhares da mãe. E sendo ele o miúdo mais giro da turma, eu não era a única interessada. E havia miúdas bem giras, só que essas não tinham dinheiro, tal como eu. Portanto, quando cheguei ao quinto ano a ficha caiu. Eu até podia ser a miúda mais gira à face da terra, no money, no deal.
Eu cresci num meio onde a maioria das pessoas viviam em casas térreas, não muito grandes, muitas até viviam nas celebres ilhas e não tínhamos muito dinheiro. Não que vivêssemos mal, só não tínhamos os luxos que ele tinha e a mãe fazia questão de nos esfregar isso na cara.
Todos os cartões enviados no dia dos namorados, todos os convites rejeitados para aniversários, todas as vezes que ele no intervalo me virava as costas e me partia o coração, achava eu, era por não ser bonita.
Até ao dia em que me juntei à equipa de andebol e ele à de futebol e no final do treino quando estava a falar com ele e a mãe dele o veio buscar e depois de alguns passos ouvi: "eu já te disse para não dares confiança a gente como aquela?".
E foi isto verdadeiramente que me partiu o coração de 9 anos.  Saber que nunca ia ter hipóteses de estar com ele, não por ser o patinho feio, mas porque a mãe dele não queria o filho com alguém de um nível inferior.

Monday, March 17, 2014

Noticias do fundo

Doente.
Comentário do dia: "se quiser venha comigo. Eu tomo conta de si.". Pior parte estou tão mal que quase aceitei. Só tinha de mudar de país.

"The sun also rises", Ernest Hemingway

“Oh Jake," Brett said, "We could have had such a damned good time together."
Ahead was a mounted policeman in khaki directing traffic. He raised his baton. The car slowed suddenly, pressing Brett against me.
Yes," I said. "Isn't it pretty to think so?” 

Saturday, March 15, 2014

Hora de Almoço

Colega de trabalho: "Lá estão elas outra vez. A falar de literatura e o caralho..."



Friday, March 14, 2014

Cenas de trabalho

Devia ter uma placa colada na testa e pequenos avisos pelo corpo todo: "pode ver, mas não tocar".


Conversa #15

Eu: Comprei 3 pares de sapatos.
Ela: A sério?
Eu: Sim. Mas dei 5 pares.
Ela: Good karma.

Tuesday, March 11, 2014

Casamento (s)

Desde que me lembro, sempre disse que não queria casar.
Não sei porque, mas a ideia de ser casada e de estar para sempre com um homem nunca me fascinou.
Nunca tive muitos exemplos negativos. Os meus pais estão casados há anos. Os meus avós viveram anos e anos juntos sem estarem casados e aos 70 casaram e fui a menina das alianças. Só a minha madrinha era solteira e de bem com isso. Mas não foi dela que a vontade de não casar veio.
Anos e anos depois, sendo o bom cordeiro (como sentia que era diferente dos outros e ainda não achava que isso fosse bom, seguia os outros) dizia que queria casar, ter filhos, tudo!
Chegou o grande amor da adolescência e era com ele que iria casar. Ideia primitiva e idiota. A primeira desilusão.
Os anos da rebeldia. A revolta contra as normas e por fim a descoberta do feminismo e de uma identidade.
Comecei por devorar o feminismo radical. Aquele que dizia que o casamento é uma arma do patriarcado para subjugar as mulheres e fazê-las viver de acordo com um estereotipo de servidão e submissão ao homem. Em muito contribuíram as aulas de latim, que mostram a verdadeira face do casamento.
Chegaram os anos da faculdade e uma nova descoberta do feminismo. Deixou de ser radical. Continuei a ver o casamento da mesma forma, mas aceitar que os outros casem.
Consigo ser feliz porque a minha melhor amiga quer casar na igreja, de branco e ter tudo a que tem direito.
Já eu, se antes me opunha completamente ao casamento, hoje tenho uma opinião diferente.
Posso até casar. Não é uma coisa que deseje, ou que se quer esteja nos meus planos, mas é uma hipótese que consigo contemplar.
Não cedo, no entanto, a um casamento na igreja. Não sou religiosa. Oponho-me veemente a isso e não quero pactuar com, o que para mim, é uma hipocrisia.
Não quero um vestido branco. Sempre disse que o meu sonho era casar de vermelho, com um vestido que possa voltar a usar para não desperdiçar dinheiro.
Não quero ser entregue por ninguém a ninguém, não sou propriedade.
Não quero gastar rios de dinheiro em fotógrafos e maquilhagem (já chega o que gasto agora em make-up).
A minha melhor amiga diz que vou fazer tudo aquilo que digo que não vou fazer. Ela acredita mesmo nisto. Ainda acredita mais, depois de lhe ter enviado este artigo: "Where did my feminist wedding go?"
Concordo com algumas coisas que a autora diz. Concordo que muito do que se faz é simplesmente para agradar aos outros e para não sermos julgados.
Mas se é, supostamente, o dia mais feliz da minha vida, não deveria ser como eu quero?
Dito isto,  espero não me transformar numa "crazy bride". Assisti a uma colega preparar o casamento durante um ano.
Levou-nos à loucura.

Monday, March 10, 2014

Telegrama

Março é um mês complicado. stop.
Não tenho tido tempo. Stop.
Tenho tido imenso trabalho. Stop.
Isso é bom. Stop.
Estou tão cansada. Stop.
Não consigo ler. Stop.
Alguém me salve. Stop.

"Wide Sargasso Sea", Jean Rhys

“If I was bound for hell, let it be hell. No more false heavens. No more damned magic. You hate me and I hate you. We’ll see who hates best. But first, first I will destroy your hatred. Now. My hate is colder, stronger, and you’ll have no hate to warm yourself. You will have nothing.” 

Friday, March 7, 2014

That's it!

Thursday, March 6, 2014

Menstruação #12

Moon Cup vs Instead Cup:




Moon Cup:
- Dois tamanhos: A para mulheres que já fizeram partos ou têm mais de 35 anos;
                          B para mulheres que nunca fizeram um parto.
- Tem uma base firme, mas ao mesmo tempo é flexível, mas sólido
- Remove-se puxando a parte inferior que existe para esse efeito.
- Reutilizável.
- Fica no canal vaginal, onde a mulher sentir que fica mais confortável.

Instead Cup:
-Tem um diâmetro grande.
- É mole, mas flexivel no topo e faz um pequeno barulho.
- Remove-se colocando os dedos na parte superior e puxar de forma a que não saia fluido nenhum.
-Não é reutilizável. Todos os meses é preciso comprar um.
- Tem de ir quase até ao fundo do cérvix.

Em qualquer das escolhas é aconselhado usar protecção nas cuecas na primeira utilização.

Wednesday, March 5, 2014

Música #25

Tuesday, March 4, 2014

Not a fashion blog #7

Depilação. Maioria das mulheres opta por fazê-la. Bem, eu incluo-me nessa maioria.
Quando comecei a fazer a depilação e porque era muito loirinha e os pelos eram fraquinhos, utilizava cremes depilatórios.
Com o passar dos anos, os pelos foram engrossando e cada vez menos os cremes eram eficazes. A depilação durava no máximo duas semanas.
Um dia ganhei coragem e decidi ir a uma cabeleireira que tinha aberto recentemente (mais tarde tornou-se a minha cabeleireira habitual) e marquei a depilação a cera.
Nesta altura o meu pelo já estava bem mais grosso e eu tinha imenso medo de fazer depilação. Mas fiquei fã. E durante anos continuei a ir lá fazer a depilação. Passei por várias das colaboradoras dela e só uma me magoou e durante algum tempo tive receio de lá ir.
Deixei de fazer lá as depilações, não por não gostar, mas porque ficava muito caro.
Comecei então a procurar outros locais. Fui experimentar a depilação a outro centro de estética e adorei. No entanto, eu tinha ido numa promoção e o preço normal era bastante mais elevado. Com pena minha deixei de lá ir.
Num site de desconto encontrei uma depilação maravilhosa e com um preço fantástico. Passados uns meses fechou.
Num outro caso, a esteticista queria-me convencer a fazer depilação definitiva, que eu achava uma boa ideia, mas não tinha era dinheiro.
Fui então para o pecado da depilação: as lâminas.
Até que a Veet lançou a sua máquina de depilação em casa a cera. Comprei, usei e não fiquei fã. Demorava bem mais de 30 minutos aquecer, a cera não se mantinha quente e custava a deslizar na pele. Comprei a máquina em promoção com duas recargas de cera (minúsculas) e arrependi-me. Isto sem falar no preço das recargas que é um absurdo.
Enquanto passeava encontrei uma loja de cosmética Carlos Santos com uma promoção fantástica na máquina para fazer depilação Easy Universal. Ficou-me por menos de 8 euros, a máquina. E sorte a minha, estavam também com uma promoção nas recargas de cera. Trouxe 20! E ficou tudo por 18 euros!
Experimentei e adorei! Fiquei fã. E estas máquinas são universais, portanto a cera pode ser comprada em qualquer lado. As bandas que são utilizadas podem ser compradas também em qualquer sitio e um rolo dura imenso tempo.
Mais tarde, a Stillcoup fez uma promoção de máquina, duas recargas e 250 bandas a 10 euros. Comprei outra máquina para ter de reserva.
Agora faço a depilação quando quero e poupo imenso dinheiro.
Ao inicio custa puxar, podemos até ficar com medo. Dá mais trabalho do que ter alguém a fazê-lo por nós, e até para algumas pessoas, a depilação é um momento de relaxamento.
Mas para quem quer poupar dinheiro, pode sempre investir na máquina, na cera e nas bandas e ao fim de dois meses já recuperou o investimento inicial.

Monday, March 3, 2014

A minha fantasia para ir brincar ao Carnaval vai ser esta...


"A Clockwork Orange", Anthony Burgess

“The important thing is moral choice. Evil has to exist along with good, in order that moral choice may operate. Life is sustained by the grinding opposition of moral entities.” 

Sunday, March 2, 2014

Fevereiro

Não estou atrasada no calendário, simplesmente só agora tive tempo de falar do meu mês preferido.
Eu fiquei mais velha, os meus pais ficaram velhos o casamento deles ficou um ano mais velho.
É um mês de mudanças, positivas. Muito trabalho.
É o meu mês preferido.

Saturday, March 1, 2014

Tawny 50 anos: Good or bad?

Ainda não experimentei. Só li a noticia.

Depois de Tawnies de 10, 20, 30, 40 anos e colheita (de um só ano) a Taylor vem agora apresentar um com 50 anos.
Estou curiosa, uma vez que dizem que vai ser de edição limitada e quem provou disse maravilhas.

Deixo-vos aqui a opinião sobre este vinho:

"O primeiro vinho desta nova série vem numa caixa especial de carvalho e cada garrafa tem um preço recomendado de 250 euros. A avaliar pela pequena pipeta que foi dada a provar (uma moda também inventada pela Taylor’s, que sai mais barata à empresa mas que retira seriedade à prova), trata-se de um tawny muito concentrado e voluptuoso, que quase se cola à boca. Está povoado de notas características do envelhecimento em cascos de carvalho (tostados, tabaco, frutos secos, especiarias) e é bastante apimentado. Sendo muito bom, não, atinge, porém, o nível do colheita do mesmo ano (1964) da Quinta do Noval Colheita, um dos melhores vinhos do Porto do século passado."

Retirado daqui