Saturday, May 31, 2014

Serralves em Festa!

Adivinhem quem vai?

Vemo-nos lá!

Música #33

Friday, May 30, 2014

Opinião: O que se lê por aqui #1

Fui um dos muitos portugueses que só conheceu "As Novas Cartas Portuguesas" numa aula com Ana Luísa Amaral. Estava no meu primeiro ano de mestrado. Os estudos de género, queer e feminista já estavam mais entranhados na minha pele mais do que alguma vez achei possível.
Passei o meu último ano de licenciatura a fazer trabalhos, apresentações e a refletir sobre as mulheres, os seus papéis, e sobre o género em geral.
Foi na primeira aula de estudos feministas que me entregou o texto. E lembro-me como se fosse hoje: Era uma folha de papel dobrada quase no final para não vermos como acabava o texto. Entregou-nos e disse "leiam, leiam com atenção. Isto é um exercício que gosto de fazer com os meus alunos de introdução aos estudos feministas. O texto fala de um corpo masculino ou feminino? O texto foi escrito por um homem ou por uma mulher?". E com estas interrogações em mente comecei a ler o texto. Confesso que foi bastante ambíguo e que fiquei bastante confusa, era esse o objectivo do exercício.
Respondi que era um corpo de homem. E que tinha sido escrito por uma mulher. "Mas porque?" saltou a pergunta. Dei algumas razões, todas heteronormativas e genderizadas...
Quando dobramos a folha era realmente o corpo de um homem e havia sido escrito por mulheres.
Foi o meu primeiro contacto com as "Novas Cartas Portuguesas".
Já tinha lido e ouvido falar das "Cartas Portuguesas, mas estas tornavam-se um mistério para mim, um mistério que queria decifrar. E assim o fiz.
Fiquei quase louca com este livro! Foram meses e meses à procura deste livro em livrarias. Em todas elas a mesma resposta, não temos. Foi correr bibliotecas onde finalmente o encontrei e devorei página a página.
Mas havia algo de errado. Aquele livro não era realmente meu.
Então, num natal, foi essa a minha prenda. A edição com notas com a colaboração de Ana Luísa Amaral.
Nunca mais larguei o livro e nunca mais larguei o género que para mim é a área de estudo que mais me fascina.
Mais tarde tive a oportunidade de conhecer umas das 3 Marias. Maria Teresa Horta. Foi das pessoas mais acessíveis que encontrei em toda a minha vida. É aquilo que se vê. Frontal, meiga, que acredita no que acredita e sempre com um sorriso.

E nunca consegui decifrar, se a escrita é masculina ou feminina... Cá para mim, isso não existe...

Wednesday, May 28, 2014

O que se lê por aqui #1

Rubrica aqui no blogue.

"O que se lê por aqui."

Pequenos excertos de artigos com o respectivo link para serem lidos.

"New Portuguese Letters was written by three Portuguese women in 1971, including Maria Teresa Horta, whose poems appear in the supplement to issue 25 of The Puritan. The book was first written to intentionally provoke the Portuguese dictatorship’s censors. The authors—known as the “Three Marias”—were put on trial for obscenity, and their struggle became an international cause. 
(...) ... I was surprised that their book had fallen out of print in Portugal for almost two decades, and was not even read in universities. The authors had continued to write, but their association with feminism had not helped their careers. 
(...)
OP: Do you think writing can be either masculine or feminine?
ALA: I don’t think literature has a gender. In this, I disagree with Maria Teresa Horta, who strongly believes [that there is] a feminine writing. I do not believe there is a feminine writing. I think writing is writing. I am a feminist in my citizenship, let’s say, but I do not think that there is a feminine writing or masculine writing. I think there is writing. It is either good or bad.
It is the politics of reception that make it feminine or masculine. So it is criticism, it is literary theory—the grammar under the theory of literature. Those are gendered. And very strongly biased. And discriminating. But poetry itself has no sex, I don’t think. It’s human. And it’s a need of the human people. It’s a way for human beings to connect, as art is.

Tuesday, May 27, 2014

É hoje!!!

Música #32

Monday, May 26, 2014

"As Horas Nuas", Lygia Fagundes Telles

“Ontem um velhinho de oitenta e dois anos atravessou o Canal da Mancha, vupt! vupt! nadando. A múmia chegou inteira e ainda pediu um conhaque.” 

Sunday, May 25, 2014

Eu voto! Eu voto!

Friday, May 23, 2014

Abriu Cannes...

... e dizem que o filme não é grande coisa.

Pois bem, vou ver para poder dizer de minha justiça.




Thursday, May 22, 2014

Música #31

Wednesday, May 21, 2014

Oh....

A Sábado publicou a lista de séries que vão ser canceladas.

Fiquei tão triste que soube que "Raising Hope" foi cancelada.
"The Neighbors" é pá, gostava de ver, mas não era nada de especial, still...
E "Dracula"? Bem, quanto mais não fosse pelo actor Jonathan Rhys Meyer.
"The Carrie Diaries", ainda bem que alguém acabou com isto...

Notícia aqui.

Tuesday, May 20, 2014

Conversas #25

Ela: Pintei as unhas de amarelo
Eu: Canário?
Ela: Não. Amarelo Amêndoa de Páscoa.
Eu: Vou pintar as minhas da cor das amendoas Cláudia e fazemos um saco de amêndoas. Que achas?
Ela: Adorooo!

Monday, May 19, 2014

"Mrs. Dalloway", Virginia Woolf

“She had the perpetual sense, as she watched the taxi cabs, of being out, out, far out to sea and alone; she always had the feeling that it was very, very, dangerous to live even one day.” 

Sunday, May 18, 2014

Enquanto espero por American Horror Story, Masters of Sex e Reign, vou vendo isto!

Saturday, May 17, 2014

O tipo, era tão giro, mas tão giro...

... que me engasguei toda a dizer "good afternoon". E como não saiu nada, o tipo para me ajudar disse-me um "boa tarde" com muito sotaque inglês.

Damn it!

Friday, May 16, 2014

Música #30

Thursday, May 15, 2014

Conversas #24

Colega de trabalho nº1: Aqui dá para aprender muitas coisas. Sabias que a Stoya ganhou um prémio?
Eu: Ganhou vários.
Colega de trabalho nº1: Sim, mas estou a falar daquele que ela ganhou para melhor gang bang com 18 gajos...
Colega de trabalho nº2: Claro, e aqui é que aprendes muitas coisas...

Wednesday, May 14, 2014

Música #32

Memórias de Estudante #1

"Porque o curso é meu!"

Tuesday, May 13, 2014

Flowers in the Attic

Estava eu a descansar, a ver tv, a responder a emails, a ver cenas, e eis que calho de olhar para a Tv que estava na FoxLife e estava a dar um Lifetime Movie. (I know, muito cenas lamechas, sempre com casos chocantes). Desta vez, estava a dar um filme, que não vi desde o início, mas que se chamava "Flowers in the Attic".
Nunca tinha ouvido falar...
Toca de ir à internet ver de que se tratava. Não só descubro que é um filme de 2014, mas que é adaptado de um livro famoso e best seller. E começo a pesquisar e a pesquisar e a ler e a ler, e bem, fiquei tão colada naquilo que acabei por ver o filme todo.
Azar dos azares, não vi do início. Toca a fazer download do filme, ir pá net comprar o livro e esperar que a sequela estreie nos States a 23 de Maio, para no dia 24 estar eu a ver.

Fica aqui o trailer do primeiro filme.


3 dias de folga...

... vão saber a férias! Pelo menos dois deles!


I need it! Eu mereço!

Monday, May 12, 2014

"The Divine Comedy", Dante

“The more a thing is perfect, the more if feels pleasure and pain.” 

Sunday, May 11, 2014

Saudades....

Passou a semana das saudades. De ser estudante, de estar rodeada por aquele sentimento. Uma das primeiras pessoas com quem falei no meu primeiro dia de faculdade cartolou este ano e as saudades vieram...

De um tempo que não volta, que voou...


Saturday, May 10, 2014

Ele há dias em que adoro o meu trabalho, mas...

... mas esta semana não foi esse o caso. Começou no sábado e sábado e domingo até foi ok, mas segunda, terça, quarta, quinta (meu dia de folga e assim levei com problemas de trabalho), sexta, sábado, e aposto que domingo e segunda vão ser dias de cão...

Estou a sonhar com os 3 dias que vou ter de folga e que vou aproveitar para cuidar de mim...

Friday, May 9, 2014

Ele há cenas...

Pessoa desempregada.
A viver em casa dos pais.
Sem perspectivas de trabalho.
Vai todas as semanas ao cabeleireiro.
Tem unhas de gel.
Só compra carteiras e roupas de grandes marcas.
E compra batons que custam cerca de 25 euros, cada um...

O seu comentário: "porque é que achas que a minha conta bancária está sempre em mau estado?"

Mais nada a acrescentar...

Thursday, May 8, 2014

Música #29

Wednesday, May 7, 2014

Ocidente, 9 a 18 maio, Teatro Carlos Alberto

"Ocidente
9 a 18 maio, quarta a sábado 21h, TeCA

Peça do dramaturgo francês Rémi De Vos, Ocidente disseca até ao osso o drama de um casal em decomposição. Concentrando-se na célula matricial da nossa sociedade – o casal, a família –, e tomando-a como um microcosmos daquilo que nos habituámos a designar por “Ocidente”, este texto de 2005 evoca pequenas misérias humanas, devaneios do quotidiano, esperanças perdidas. O coreógrafo Victor Hugo Pontes encena agora uma batalha de vida e morte entre dois seres perdidos e entrincheirados, que revelam uma necessidade absoluta, quase animal, de triunfar sobre o outro. Maria do Céu Ribeiro e Pedro Frias dão corpo e voz à arte do diálogo de Rémi De Vos, mecânica de uma precisão implacável da qual o riso não está ausente. 

de Rémi De Vos | tradução Regina Guimarães | encenação Victor Hugo Pontes | cenografia F. Ribeiro | desenho de luzWilma Moutinho | desenho de som Luís Aly | piano Pedro Frias | interpretação Maria do Céu Ribeiro, Pedro Frias |coprodução Ao Cabo Teatro, As Boas Raparigas, Centro Cultural Vila Flor"


Tirado daqui.

Tuesday, May 6, 2014

Só eu é que me ri com isto...


Monday, May 5, 2014

"Uma Casa na escuridão", José Luís Peixoto

“Amor. Amor. Amor, gostava de dizer esta palavra até gastá-la ainda mais. Amor, gostava de dizer esta palavra até perder ainda mais o seu sentido. Amor. Amor. Amor, até ser uma palavra que não significa nem sequer uma ilusão, uma mentira. Amor, amor, amor, nem sequer uma mentira, nem sequer um sentimento vago e incompreensível. Amor amor amor, até ser nem sequer uma palavra banal, nem sequer a palavra mais vulgar, nem sequer uma palavra. Amoramoramor, até ao momento em que alguém diz amor e ninguém vira a cabeça para ouvir, alguém diz amor e ninguém ouve, alguém diz amor e não disse nada. Sozinho, diante da campa. O amor é a solidão.” 

Sunday, May 4, 2014

50 Shades of Grey (se gostou do livro, dê meia volta e vá embora)

50 Shades of Grey... Ok, não gostei do livro... Se alguma vez leram este blog já viram links para artigos e criticas do livro.

E sei que já passou a moda do Grey, mas quando aparece algo, que merece ser partilhado, tem de ser partilhado.

Imaginem que alguém se deu ao trabalho de ler os livros (ok, até eu me dei a esse trabalho), imaginem que essa pessoa faz reviews/criticas sobre o livro. Imaginem que além de as escrever, essa pessoa faz alguns ficheiros áudio. E estão disponíveis na rede para, quem não gostou do livro, se deliciar.

Fica aqui o link.




Saturday, May 3, 2014

Mural da Liberdade

Última reportagem.
País em que vivemos, País retratado. Luta!

Reportagem aqui.

Bairro Alto (IV)

Bairro Alto (IV)



Adorei esta entrevista de Raquel Freire. É uma das minhas realizadoras portuguesas preferidas.

Friday, May 2, 2014

Mural da Liberdade

Fugiu da violência. Mas confesso que de todas as reportagens foi a que menos me fascinou. Pelas "vistas" tão curtas. Por ter perdoado e por dizer que ajudaria quem a violentou, humilhou e bateu.

Reportagem aqui

Stoya

Adoro-a! Adoro a inteligencia, adoro a mulher que fala de tudo e mais alguma coisa. Adoro o facto de ela ser a vizinha do lado, adoro o trabalho dela! Love it!
E adorei esta entrevista que ela deu ao HuffingtonPost.

Podem ver aqui.

Thursday, May 1, 2014

20 Anos



Até Sempre!

Mural da Liberdade

40 anos de 25 de Abril!

João Cutileiro, escultor. Retrata as imagens que tem dentro de si.

Reportagem aqui