Friday, February 14, 2014

Bimby(lhices)

Eu não sou grande fã de cozinhar. Quer dizer, quando tenho vontade, quando me apetece algo especifico, ou se forem sobremesas (adoro cozinhar sobremesas). Qualquer outra coisa, fujo a sete pés.
Portanto, quando surgiu a Bimby, toda a gente me dizia: tens de comprar uma. Sorte a minha é que estava rodeada de pessoas que gostam de cozinhar sem auxilio de máquinas e a conversa da Bimby morreu.
Até ao ano passado.
Tive uma colega de trabalho, que adoro e que é uma amiga muito divertida (aquela que entende o meu humor negro) e que está sempre lá para o seu amigo, comprou uma. E foi meses, meses a falar sobre a Bimby e como a Bimby é maravilhosa e como a Bimby muda a vida de uma pessoa, quer se goste de cozinhar, quer não. Que para quem tem miúdos a Bimby é um máximo (não os tenho, mas consigo entender a vantagem da máquina). Foram meses e meses disto. Até que chegou ao ponto de nos questionarmos se ela gostava mais da Bimby do que do marido.
A conversa da Bimby, das receitas que fazia e de como a máquina era maravilhosa foi diminuindo, mas ficou sempre como ruído de fundo.
Até que houve outra reviravolta. Ela começou a vender a dita Bimby. E se a conversa de como aquilo era bom, era má, imaginem o que veio a seguir. Vocês têm de marcar demonstrações. Felizmente esta conversa durou uma semana, uma vez que ninguém queria demonstrações.
Depois disso, queixas das pessoas  por ser cara, quantas vendeu e que devíamos ser vendedoras...
Portanto, ela consegue ficar obcecada com uma coisa e não mudar o tema durante muito tempo, isso já percebemos.
O que ainda não percebi é o fascínio com a máquina. Ok, ajuda a fazer refeições, é rápido, para quem não gosta de cozinhar é um must have.
Mas continuo sem perceber o apelo da coisa e o facto das pessoas ficarem obcecadas com a máquina.

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